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Sobre

"Sou um pouco das transformações do meu tronco, raízes, caules, folhas e sementes, sempre gerando frutos...’’

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Em mais de uma década de produção, a artista plástica e arquiteta paraibana Morgana Souto Maior revela a liberdade de experimentação através de diferentes meios e declara seu pertencimento ao mundo em
suas intervenções provocativas e ao conectar a memória. Não apenas as suas, mas as ricas reminiscências que marcam o agreste paraibano. As pinturas rupestres, as casas de taipas, a luminosidade de um céu espetacular, os seixos, o algodão, pipas, festejos, a moviola, a música e as bandeirolas marcam o ritmo da experimentação sensorial da artista em
sua infância na fazenda. São essas as cores, sons e texturas que pontuam de forma expansiva a obra de Morgana Souto Maior.

 

Após a sua mudança para o Rio de Janeiro e com

a aproximação da arquitetura, a abordagem da artista estabelece uma conexão coerente, minuciosa e introspectiva com a arte. A Artista volta seu olhar para o morar daqueles que migram, passando a observar e investigar suas residências, a permanência de suas culturas, a influência da modernidade digital e suas atuais  vivências. Passando a imprimir em seus trabalhos um novo olhar para as novas moradias e seus objetos cotidianos. Na bordadura nas telas, em seu ato contínuo, ouve-se a persistência do fio que, lentamente, nos conecta e conduz à ressignificação do fazer manual, contemplativo, evocado e partilhado pela artista.

Por Beth Ardiòns

Em seu atelier na Gávea, Rio de Janeiro, a artista produz suas obras, mantém seu acervo e ministra cursos e palestras .

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